Desejaria eu poder dançar...seduzir...encantar...poder dar largas à imaginação e à sensualidade que a música me proporciona.
Desejaria ser eu própria sem medos nem tabus, nem risos e olhares disfarçados...
Quisera também eu poder ter aos meus pés o mundo, os aplausos, as caras de admiração e as misteriosas vontades de também de um dia poderem dançar assim...sem preconceitos.
E porque nada é ou acontece por acaso...em noite de loucura e animação, lá estava eu, num palco só meu, numa sala só minha e tua onde a música quebrava o silêncio sepulcral de uma casa inutilizada pelas forças do tempo.
As luzes, que iluminavam o palco, deixavam ao acaso planos de luz difusa que tornavam o ambiente mistico e propício a danças sensuais e pouco convencionais.
No centro, uma bola disco não parava de girar, serpenteando o chão, as colunas e os sofás de pequenos brilhos cor de prata.
Deixei-me guiar por ti até ao centro daquele palco, deixei que a música tomasse conta de mim, do meu corpo e dos meus movimentos...da minha imaginação.
Fechei os olhos e sorri perante todo aquele quadro cinematográfico criado por ti.
Ao centro, aquele varão metálico trazia-me à memória lembranças passadas em conjunto com amigos em bares como aquele, onde nos riamos, conversavamos e sobretudo analisavamos a frieza e a rigidez com que aquela dança era feita nos dias de hoje.
Já não havia sensualidade e muito menos prazer...
Mas ali...eu quebrei tabus, quebrei medos e deixei que a imaginação tomasse conta do meu corpo.
Ali...fui simplesmente eu...dancei para ti...brinquei e no final sorri.
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